A música afeta o corpo humano de várias maneiras. Porque “as raízes dos nervos auditivos estão mais amplamente distribuídas e têm conexões mais extensivas do que quaisquer outros nervos do corpo, a maioria das funções do nosso corpo são afetadas pelas pulsações e combinações harmônicas dos tons musicais. Ondas sonoras e vibrações harmoniosas agindo sobre o tímpano provocam o surgimento de substâncias químicas e impulsos nervosos que registram em nossas mentes os diferentes timbres que ouvimos. Eles dão um choque em seqüência rítmica nos
músculos que produzem neles contração e põem em movimento nossos braços, mãos, pernas, pés e eliciam (produzem, provoca uma resposta automática de alguém ou algo) respostas físicas, como sexo, fome, sede etc”
Dos três principais elementos da música – o ritmo, melodia e harmonia – o ritmo é o elemento que oferece satisfação imediata, e não requer o grau de reflexão e contemplação que a melodia e a harmonia requerem. O aspecto característico da bateria e outros instrumentos de percussão na música de hoje é a de acentuar a batida suplantando a melodia e todos os outros elementos. Pesquisas científicas têm provado que quando o impulso e o repouso da música é rápido, apela mais ao físico. Por outro lado, quando o tempo entre o impulso e o repouso é mais lento, a mente é mais ativamente envolvida. Esta é a razão pela qual jovens naturalmente se inclinam para a música que é rápida ou que tem uma batida enérgica, somado ao fato de que ela é contemporânea – o que é significativo e relevante para eles; o que eles podem entender. Isso apóia o raciocínio de que se alguém quer que Deus controle sua mente, é difícil que Ele o faça através de uma maneira que acentua o físico no lugar da mente.
Quando consideramos as características da música popular de hoje, notamos que o elemento rock é a característica dominante que provoca os efeitos mais adversos no corpo humano. Consiste de um volume alto e da batida alternante (batida posterior que enfatiza os tempos fracos e suspende a batida anapéstica – duas primeiras breves e a última longa.
A batida anapéstica suspensa (contratempo – forma rítmica em que o som é articulado sobre um tempo fraco, mas não se prolonga sobre um tempo forte, que são substituídos por uma pausa) enfraquece o corpo porque vai contra o ritmo natural da fisiologia humana afetando assim o coração e a pressão sangüínea. O corpo tende a responder à batida com enfraquecimento do músculo, ansiedade, comportamento agressivo e um anseio crescente por mais. Ele coloca em movimento a resposta autônoma de “medo – e fuga” causando secreção do hormônio adrenalina. Como o som e a mensagem dessa música comunicam mais do que as palavras, o propósito do som é esgotar o ouvinte. A batida e o volume foram as características marcantes da contracultura da década de 1960 e das gerações seguintes, significando desse modo a rebelião contra os pais e a autoridade.
Outro efeito negativo da batida do ‘rock’ é a alternância, um movimento homolateral no cérebro que causa a atividade de um lado devido às ondas cerebrais estarem fora de sincronia. Como resultado, o corpo fica num estado de alerta e confusão. A alternância também causa dificuldades de percepção, diminuição no desempenho, hiperatividade e inquietação, redução na capacidade de tomar decisões e perda de energia sem razão aparente. Há também uma queda na dose de açúcar no sangue (a fonte de nutrição do cérebro) que, depois de um período de tempo, resulta em mudanças estruturais nas células cerebrais. Isso causa a seguir a incapacidade do corpo em distinguir entre o que é bom e o que é prejudicial. Também reverte os princípios da moralidade rejeitando o que é bom e acolhendo o mau.
Muitos afirmam que apenas ouvem certos tipos de música e que isto não faz muita diferença em suas vidas, não os influenciam física ou psicologicamente. Porém, “ninguém pode dizer que tal ou tal música não o afeta. Uma das maiores descobertas científicas foi a de que a música penetra na mente humana através daquela porção do cérebro que não depende da vontade, da parte consciente, mas estimula, por meio do tálamo, a sede de todas as emoções, sensações e sentimentos, invadindo o centro cerebral automaticamente, quer a pessoa queira ou não.
Descobriu-se que a música atua sobre o ritmo cardíaco, a pressão sangüínea, a respiração, e, muito importante, sobre as glândulas endócrinas, liberando adrenalina e outros hormônios.
Outra verdade científica de importância capital é que o ritmo da música é o fator básico primário em determinar o efeito emocional produzido.
O ritmo anapéstico interrupto, padronizado, que permeia a música rock e pop em geral ‘confunde o corpo e enfraquece os músculos. Entre centenas de pessoas testadas pelo cinesiologista do comportamento Dr. John Diamond, 90% registraram uma perda quase instantânea de 2/3 da força muscular ouvindo este ritmo’ (Som Saúde, 92).
A música de cada época afeta de maneira diversa o estado da mente e provoca uma reação psicossomática bem característica. A música clássica favorece e estimula as manifestações intelectuais; a do romantismo, os sentimentos e emoções; e, finalmente, o modernismo, pelas dissonâncias e pelos ritmos, provoca reações de tensão, excitamento ou apatia racional, além de movimentos físicos.
Há pouco tempo, estava ouvindo a um dos noticiários de Paul Harvey e ele contava sobre um experimento recente no qual se verificou o tempo que era necessário para que camundongos conseguissem passar por um labirinto. Na primeira vez, eles atravessaram sem qualquer música, cinco minutos mais rápido que o grupo de controle. Na segunda vez, foi tocada música clássica e atravessaram em oito minutos mais depressa. Na terceira vez, foi tocada música “pop” e não só levaram vinte minutos a mais, como também se voltaram uns contra os outros e começaram a matar-se. Se a música pode provocar tal efeito em camundongos, então o mesmo é verdade com seres humanos. A música que escolhemos é tão importante para a nossa saúde espiritual como comer é para nossa saúde física.
Muitos instrumentos eram usados para celebrar eventos religiosos, seculares, militares e de adoração na antigüidade. É interessante notar, porém, que dentre os muitos instrumentos mencionados na Bíblia, o conjunto de tambores não era incluído entre os que eram usados no santuário.
Uma possível explicação para não usar bateria pode ser que, por sua natureza, não é um instrumento melódico. Em toda a Bíblia, há numerosas referências para cantar e fazer “melodia” com a voz e com instrumentos que a bateria não é capaz de fazer. Por isso, as Sagradas Escrituras não a apresentam como sendo usada no santuário. Falando em melodia, música de ‘batida’ como é feita com a bateria não é melódica, é um ditado rítmico – o oposto de cantar. Outra possível explicação para não usá-la pode ser que Deus, olhando pelos anais da história, pôde prever que a questão do seu uso seria problemática porque é o principal ingrediente de música comercial; e, por esta razão, Ele estabeleceu um precedente pelo qual o seu uso não fosse parte do culto sagrado.
A bateria, na maioria das vezes, é tocada de “ouvido” e faz parte de uma peça do começo ao fim como se fosse instrumento melódico. O próprio volume alto que acentua as batidas fracas é freqüentemente desconfortável ao ouvinte. O volume e a acentuação dessas batidas fracas têm sido provados cientificamente serem prejudiciais ao corpo – o templo de Deus.
A bateria sempre será um instrumento puramente rítmico, destituída de melodia e harmonia.
Desde que em Nova Orleans surgiu o Jazz, estava lançado no mundo um novo e moderno caminho pelo qual as trevas tem acesso à mente de maneira que Cristo não seja desejado. De muitas maneiras e variantes este tipo de música atravessou o período da Segunda Guerra Mundial. Chegando, porém, a década de 50, a força sinistra fez o lançamento do mais poderoso artigo de sua indústria de perdição. Fez um pacto com um agente que, apesar de ter sido cantor de coral de igreja, acabou se tornando o maior ídolo da música popular que o mundo teve: Elvis.
Em 1963 o pacto das forças sinistras foi com quatro agentes de Liverpool. Colocou em suas mãos guitarra, bateria e inspirou seu canto. Tornaram-se tão populares no mundo todo a ponto de receberem condecorações oficiais da realeza, e a ponto de John Lenon afirmar que eram mais populares que Jesus Cristo.
Daí por diante, dir-se-ia que o mundo se tornou dos rockeiros. As trevas conseguiram fascinar a mente de bilhões. Por toda parte apareceram os conjuntos com suas guitarras, baterias, sons e luzes. Assim como Adolphe Sax, valendo-se de sua posição, fez a França parar de cantar e pôs na boca de cada cantor um saxofone, também a força sinistra colocou na mão de milhares de jovens suas guitarras e baterias, e fê-los incendiar o planeta.
Uma vez formado o gosto, viciadas as mentes, embotados os discernimentos, o próximo passo foi colocar esses instrumentos e essa música nas igrejas para esquentar as congregações apáticas e mornas. E hoje, a maioria dos líderes musicais da igreja concorda que as músicas cantadas devem ser “avivadas”, ”esquentadas”, “modernizadas”, pois, de outra forma, o culto será morno, quando não frio. Vale a pena repetir o que foi anteriormente citado: “Se alguém julga que a música sacra é enfadonha e sem vida e necessita ser 'avivada' através do profano, esta é claramente uma indicação da condição espiritual do coração”.
A mistura entre sagrado e profano tem contaminado a igreja de diversas formas. Além dos gostos pessoais, da conveniência, da desinformação, da indiferença, entre outros, muitos usam o fator "diversidade cultural" para justificar o uso de certos estilos e ritmos. Bem sabemos que existem várias culturas espalhadas pelo mundo com as quais muito temos a aprender em diversos aspectos. Mas a cultura por si só é um meio seguro pelo qual devemos escolher as músicas apropriadas para o louvor a Deus em sua casa e em nossa vida?
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