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sábado, 29 de setembro de 2012

ORÍGENES

Orígenes
Orígenes
Nome completoOrígenes
Nascimentoc. 185
Alexandria
Morte253
Tiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Orígenes (em grego Ὠριγένης), cognominado Orígenes de Alexandria ou Orígenes de Cesareia ou ainda Orígenes o Cristão (AlexandriaEgiptoc. 185 — Cesareia, ou, mais provavelmente, Tiro253[1]), foi um teólogofilósofo neoplatônico patrístico e é um dos Padres gregos.
Um dos mais distintos pupilos de Amônio de Alexandria[2], Orígenes foi um prolíficoescritor cristão, de grande erudição, ligado à Escola Catequética de Alexandria, no período pré-niceno.[3]
Inspirados em Orígenes e na Escola de Alexandria, muitos escritores cristãos desenvolveram suas obras: Sexto Júlio AfricanoDionísio de Alexandria, o Grande,Gregório TaumaturgoFirmiliano, bispo de Cesareia (Capadócia), TeognostoPedro de AlexandriaPânfilo e Hesíquio.
Orígenes de Alexandria não deve ser confundido com o filósofo Orígenes, o Pagão(210-280), mais jovem e também integrante da Escola de Alexandria, porém discípulo de Plotino.


Índice

 


Biografia
O maior erudito da Igreja antiga - segundo J. Quasten - nasceu de uma família cristã egípcia e teve como mestre Clemente de Alexandria.
Assumiu, em 203, a direcção da escola catequética de Alexandria - fundada por um estóico chamado Panteno, que se havia convertido à mensagem de Jesus - atraindo muitos jovens estudantes pelo seu carisma, conhecimento e virtudes pessoais.
Depois de ter também frequentado, desde 205, a escola de Amônio Sacas, fundador do neo-platonismo e mestre de Plotino, apercebeu-se da necessidade do conhecimento apurado dos grandes filósofos.
No decurso de uma viagem à Grécia, no ano de 230, foi ordenado sacerdote na Palestina pelos bispos Alexandre de Jerusalém eTeoctisto de Cesareia.
Em 231, Orígenes foi forçado a abandonar Alexandria devido à animosidade que o bispo Demétrio lhe devotava pelo facto de se tercastrado e convocou o Concílio de Alexandria (231) com esta finalidade. Também, contribui para esse facto o de Orígenes ter levado ao extremo a apropriação da filosofia platónica, tendo sido considerado herético.
Orígenes, então, passou a morar num lugar onde Jesus havia muitas vezes estado: Cesareia, na Palestina, onde prosseguiu suas actividades com grande sucesso, abrindo a chamada Escola de Cesareia. Na sequência da onda de perseguição aos cristãos, ordenada por Décio, Orígenes foi preso e torturado, o que lhe causou a morte, por volta de 253.
Os seus ensinos foram condenados ainda pelo Concílio de Alexandria de 400 e pelo Segundo Concílio de Constantinopla, em 533, o que demonstra terem perdurado até ao século VI.

A produção teológica
Orígenes escreveu - diz-nos São Jerónimo em De Viris Illustribus[1] - nada menos que 600 obras, entre as quais as mais conhecidas são: De PrincippisContra Celso e a Héxapla. Entre os seus numerosos comentários bíblicos devem ser realçados: Comentário ao Evangelho de Mateus e Comentário ao Evangelho de João. O número das suas homílias que chegaram até aos dias de hoje ultrapassam largamente a centena.


Traços de um pensamento
A importância do Espírito Santo: 
«O Espírito sopra onde quer
 (Jo 3, 8). Isto significa que o Espírito é um ser substancial e não, como alguns afirmam, uma simples força ou actividade de Deus sem existência individual. O Apóstolo (São Paulo), depois de enumerar os dons do Espírito, prossegue: "um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um de acordo com a sua vontade" (1 Cor 12, 11). Portanto, se actua e distribui de acordo com a sua vontade, é um ser substancial activo, e não uma mera actividade ou manifestação.»
— Fragm. in Jo. 37.,

Orígenes, além dos seus trabalhos teológicos, dedicou-se ao estudo e à discussão da filosofia, em especial Platão e os filósofosestóicos.
No seu pensamento, podemos referir a tese da pré-existência da alma e a doutrina da "apocatastase", ou seja, da restauração universal (palingenesia), ambas posteriormente condenadas no Segundo Concílio de Constantinopla, realizado em 553, por serem formalmente contrárias ao núcleo irredutível do ensinamento bíblico -, embora estudiosos modernos e contemporâneos reconheçam inequivocamente que a primeira era mais «atribuída a Orígenes (por outros) do que propriamente defendida por ele».
Segundo o renomado livro sobre a História da Filosofia, de Reale e Antiseri,[4] a condenação de algumas doutrinas de Orígenes se deu muito pelos exageros cometidos pelos seus discípulos, os origenistas.
Ao contrário do que afirmam certos teosofistas - como, por exemplo Geddes MacGregor no seu livro de 1978 "Reincarnation in Christianity: A New Vision of the Role of Rebirth in Christian Thought" -, Orígenes era totalmente contrário à doutrina da metempsicose(renascimento do ser humano em animais). Profundo conhecedor deste conceito a partir da filosofia grega, afirma que a metempsicose (transmigracão) "é totalmente alheia à Igreja de Deus, não ensinada pelos Apóstolos e não sustentada pela Escritura" ("Comentário ao Evangelho de Mateus" XIII, 1, 46–53).
Orígines, embora não duvidando de que o texto sagrado seja invariavelmente verdadeiro, insiste na necessidade da sua correcta interpretação. Assim, teve a suficiente percepção para distinguir três níveis de leitura das escrituras: 1- o Literal 2- o Moral; 3- oEspíritual, que é o mais importante e também o mais difícil. Segundo Orígenes, cada um destes níveis indica um estado de consciência e amadureciamento espiritual e psicológico.


Santíssima Trindade


Orígenes como é comum nos escritores cristãos influenciados pelas doutrinas derivadas de Platão coloca as Idéias platônicas na Mente Divina, na Sabedoria de Deus. O Filho de Deus, Segunda pessoa da Trindade, é a Sabedoria biblica: Mente de Deus, substancialmente subsistente:
[…] Deus sempre foi Pai, e sempre teve o Filho unigênito, que, conforme tudo o que expusemos acima, é chamado também de sabedoria (…) nesta sabedoria que sempre estava com o Pai, estava sempre contida, preordenada sob a forma de idéias, a criação, de modo que não houve momento em que a idéia daquilo que teria sido criado não estivesse na sabedoria…(Orígenes. Os princípios, livro I, 4, 4-5.)
Influenciado pelo Medioplatonismo e pelo inicio do Neoplatonismo Orígenes admite certa subordinação do Filho ao Pai, é importante ressaltar que tal subordinação foi exagerada por seus adversários. E que apesar de discordar da perfeita paridade entre o Pai e o Filho, na História da Filosofia de Giovanni Reale afirma que Orígenes defende que o Pai e o Filho possuem a mesma essência.
Ao contrário dos homens que tornaram-se filhos de Deus pela adoção do Espírito: "Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai!" (Romanos 8,15). Orígenes afirma que Cristo é Filho por natureza, "o Filho unigênito do Pai". (Orígenes. Os princípios, livro I, 4, 4-5).
O que vai configurar o pensamento do Primeiro Concílio de Nicéia, com a ressalva que Cristo Se fez menor do que o Pai quando Se encarnou até a morte na cruz, quando ressuscita ao terceiro dia e Se senta segundo Suas palavras à direita do Poder (Mt 26, 64).


Maria no Cristianismo
O pensamento de Orígenes chama bastante atenção no que diz respeito a esse tema, pois alem de afirmar a virgindade perpétua deMaria, o que foi praticamente uma unanimidade nos primeiros séculos do cristianismo[carece de fontes], realça os olhos com que naturalidade afirma também a imaculada conceição de Maria: "Desposada com José, mas não carnalmente unida. A Mãe deste foi Mãe imaculada, Mãe incorrupta, Mãe intacta. A Mãe deste, de qual este? A Mãe do Senhor, Unigênito de Deus, do Rei universal, do Salvador e Redentor de todos." (Orígenes - homilia inter collectas ex variis locis).


Primado de Pedro

Conforme fragmento conservado na "História Eclesiástica" de Eusébio, III, 1 Orígenes conta como foi o martírio do apóstolo Pedro emRoma: "Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo".

E professa também o Primado de Pedro: "E Pedro, sobre quem a Igreja de Cristo foi edificada, contra a qual as portas do inferno não prevalecerão. (…)" (In Joan. T.5 n.3).


Batismo

Orígenes também atesta que a Igreja como sempre fez[carece de fontes] deve batizar as crianças: "A Igreja recebeu dos Apóstolos a tradição de dar batismo também aos recém nascidos". (Epist. ad Rom. Livro 5,9).


A Contra Celso e a exegese alegórica


Orígenes dedicou uma de suas obras contra Celso, considerado um dos primeiros críticos da doutrina do cristianismo. Do que sabemos de Celso foi o próprio Orígenes quem nos deu a conhecer, inclusive a sua obra a Alêthês Lógos (O logos verdadeiro) e o livro "Discurso contra os Cristãos", obra em que Celso coloca claramente a forma como o judaismo e Cristianismo se tornaram cópias de outras religioões, tanto na questão dos mitos da arca de Noé como a circuncisão onde Celso firma que os Judeus receberam essa tradição dos egípcios.
A partir de Orígenes, sabemos ainda apenas que ele é do século II, e que escreveu a sua obra por volta de 178, e, portanto, sob o reinado do imperador Marco Aurélio (que se deu de 161 a 180).
A Alêthês Lógos, de Celso, coloca em questão vários assuntos da crença relacionados à criação e à unidade de Deus, à encarnação e ressurreição de Jesus, aos profetas, aos milagres, etc. Ela questiona também assuntos da vida religiosa, não só sobre a moral, mas também sobre a participação da Igreja e dos cristãos na vida política e social.[5]
Na seqüência, Spinelli analisa esses vários pontos que a Contra Celso de Orígenes se propõe a combater. A obra exegética de Orígenes se concentra sobretudo no tratado que ele desenvoleu Sobre os princípios (Perì archôn). A exegese difundida e aplicada por ele está apoiada no que o judeu Fílon de Alexandria (20 a.C a 42 d.C.) concebeu como intepretação alegórica dos textos sagrados do judaísmo.
Filon era de opinião de que o texto bíblico, de um modo geral, carecia de ser interpretado historicamente (no sentido da crítica das fontes, da origem do texto e de seu contexto). Dado que as palavras tinham um sentido escondido, mas admirável e profundo, era necessário adentrar-se nessa profundeza, a fim de trazer à tona, além do sentido magnífico, todo o seu valor… É nessa mesma perspectiva de Fílon (representante da Escola Bíblica Judaica), e no ambiente das escolas exegéticas de Alexandria… que se desenvolveu a exegese de Orígenes.[6]

Referências


  1. ↑ a b Wikisource-logo.svg "De Viris Illustribus - Origen, surnamed Adamantius", em inglês.
  2.  Eusébio de CesaréiaHistória Eclesiástica : Circumstances Related of Origen. (em inglês). [S.l.: s.n.]. Capítulo: 19, vol. VI.
  3.  ORÍGENES de Alexandria ou de Cesaréia ou o Cristão. Disponível em: <http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/Origenes.html >. Acesso em: 7 nov. 2009.
  4.  REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2005. v. 2, p. 44-45.
  5.  SPINELLI, M. Helenização e recriação de sentidos. Porto Alegre: Edipucrs, 2002, p. 84.
  6.  Ibid., p. 135.


Ligações externas:



Bibliografia


  • REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2005. v. 2, p. 44-45.
  • SPINELLI, Miguel. Helenização e recriação de sentidos: A Filosofia na época da expansão do Cristianismo, séculos II, III e IV. Porto Alegre: Edipucrs, 2002, p. 79-144.





    segunda-feira, 27 de agosto de 2012

    O QUE É SER APÓSTOLO?


    Como saber se um "apóstolo" é genuíno?
    Fico espantado de ver quantos cristãos hoje defendem posições, títulos ou idéias que nada mais são do que tradições que os próprios homens criaram. A idéia de um Papa é uma delas, outra é a de homens com poderes especiais para servirem de intermediários entre Deus e os homens, sejam eles católicos ou protestantes. O certo seria não perdermos tempo e energia tentando proteger e manter o "status quo" da cristandade que vemos ao nosso redor... a menos que tivéssemos algum interesse escuso nisso.

    Muito do que vemos na cristandade ao nosso redor foi edificado sobre idéias humanas e não passam de tradições de homens. Aliás, a maioria dos erros na cristandade se apóiam nestes pontos: Tradição, Direção Humana e Sabedoria Humana. Quer saber o que penso sinceramente? É muita pretensão alguém adotar para si o título de apóstolo. Por que? Oras, porque na Bíblia encontro algumas condições ou características para alguém ter sido um apóstolo:

    Viu o Senhor. 1 Co 9:1; 1 Co 15:8.

    Foi escolhido e enviado pelo Senhor Lc 6.13; Jo 6.70; At 9.15; 22.213.

    Testemunhou Sua ressurreição At 1.22; 1 Co 15.8,15

    Lançaram e formaram o alicerce da Igreja, da qual Jesus é a Pedra angular 1 Co 3.10; Ef 2.20

    Qualquer pessoa que não cumpra tais requisitos não é um apóstolo; é umimpostor. Ap 2.2; 2 Co 11.13-15; 2 Tm 3.13

    Enquanto não entendermos que os sistemas ou "igrejas" criadas pelo homem (e que, por conseguinte, exaltam o homem) estão em franca desobediência à Palavra de Deus, deixaremos de entender e desfrutar de muitas outras coisas que o Senhor nos quer ensinar.

    Não me refiro aqui à fé pessoal de cada um dentro desses sistemas ou"igrejas", sejam seus reverendos, pastores, missionários ou, como estes gostam de chamar os demais, "membros" (leigos). Muitos são cristãos piedosos que renasceram de Deus e para Deus, mas que podem estar enganados acreditando firmemente que estão ali agradando o Senhor. Somente Ele poderá julgar seus corações, eu não.

    Mas quanto a mim, quando encontro coisas tão contraditórias ao ensino simples das Escrituras, passo a ser responsável por julgar, não as pessoas, mas suas práticas, ensinos, doutrinas etc., e me apartar de toda iniqüidade que possa identificar e me reunir fora do sistema, "com os que, com um coração puro, invocam o Senhor" (2 Tm 2.22)

    Apóstolo



    Na tradição cristã, os apóstolos, também chamados de discípulos de Jesus, foram os judeus enviados (como indicado pela palavra grega ἀπόστολος, apóstolos) porJesus para pregar o Evangelho, inicialmente apenas aos judeus e depois também aosgentios, em todo o mundo antigo. Eram em total doze pessoas.
    Segundo o Evangelho de Lucas, "Ele chamou para si os seus discípulos, e deles escolheu doze, a quem ele chamou de apóstolos" (Lucas 6:13).

    Intuito missionário
    cristianismo, ao contrário do judaísmo de onde tem origem, tem por intenção missionar o maior número possível de pessoas. O judaísmo é um sistema de crenças caracterizado por um conjunto de regras de comportamento, algumas das quais são vistas como pouco convenientes para a sua aceitação pelos outros povos (nomeadamente a circuncisão e as regras de alimentação). Por outro lado, o monoteísmo é apelativo para os povos politeístas (ver sociologia da religião de David Hume).
    Tanto a crença judaica, quanto a cristã, são monoteístas e apelativas para muitos dos romanos, politeístas. Mas, enquanto que os judeus mantiveram as suas tradições religiosas, os cristãos, inicialmente uma pequena seita do judaísmo, dispuseram-se a acabar com essas tradições para em contrapartida se tornarem mais apelativos aos gentios. Os apóstolos tiveram, neste contexto, um papel fundamental.
    Os apóstolos - especialmente Paulo de Tarso, um homem que não conheceu Jesus pessoalmente, porém teve experiências extraordinárias, espirituais, quando no caminho de Damasco, o Senhor Jesus lhes apareceu, e a partir daquele momento, ocorreu a transformação e conversão, do Saulo, para Paulo, o maior evangelista que o cristianismo teve e tem, em registros das escrituras, mas que é considerado pelos próprios apóstolos como um apóstolo também, e foi escolhido por Jesus para pregar aos gentios - foram aqueles que receberam a incumbência, do próprio Jesus, de esclarecer aos povos, incluindo os gentios, que não basta seguir à risca um conjunto de regras de comportamento nem realizar rituais (como os judeus acreditavam) para agradar a Deus e receber o seu favor, a sua salvação e que Deus deseja a salvação de todos e não apenas dos judeus; isto permitiu a entrada dos povos gentios neste sistema de crenças então nascente.
    Os tempos apostólicos - no sentido estrito do termo - constituem o período de vida dos doze, mais São Paulo, da ressurreição até à morte de cada um deles.
    O sucesso da estratégia incutida ao cristianismo pelos apóstolos é evidente. Enquanto que o judaísmo permaneceu uma religião monoteísta transmitida de geração em geração, o cristianismo foi adoptado por outros povos (o Império Romano teve um importante papel na sua divulgação) e cresceu para influenciar a história e cultura da Europa desde então.

    Sobre a vida dos apóstolos

    Novo Testamento só registra a morte de um dos apóstolos: Tiago, filho de Zebedeu, que foi executado por Herodes Agripa I pelo ano44 d.C. (Atos 12:2).
    Judas Iscariotes, que traiu Jesus Cristo, fazia parte dos 12, mas perdeu sua designação de apóstolo após trair Jesus, e foi se enforcar, mas não teve êxito, morrendo de outra forma (Atos 1:18).
    NomeDescriçãoMorte
    PedroFoi mártir na cidade de Roma em cerca de 64 d.C., durante a perseguição dos cristãos pelo imperador Nero.Crucificado de cabeça para baixo noCirco de Nero a seu próprio pedido, por não se sentir de valor suficiente para morrer da mesma forma que o seu Senhor havia morrido.
    AndréFoi para a terra dos canibais, que hoje são os países que compuseram a ex-União Soviética, região identificada por Cítia, por Eusébio de Cesaréia. Os cristãos daquela região atestam que ele foi o primeiro a levar o Evangelho para lá. Ele também pregou na Ásia Menor, hoje conhecida como Turquia, e naGrécia, onde foi martirizado. É considerado o fundador da igreja em Bizâncio (Constatinopla e, atualmente, Istambul), motivo pelo qual é considerado o primeiro Patriarca de Constantinopla.Crucificado em uma cruz em forma de x.
    ToméFoi provavelmente o mais ativo do apóstolos ao leste da Síria. Uma tradição informa que ele pregou até a Índia. Os cristãos indianos chamados Martoma, uma denominação muito antiga dentro do Cristianismo, o reverenciam como o fundador dela.Foi morto em Mylapore, na Índia, por lanças de quatro soldados, conhecido como o que não cria ou incrédulo.
    FilipePossivelmente teve um ministério muito poderoso em Cartago, no Norte da África, e então na Ásia Menor, onde a mulher de um procônsul romano se converteu.Provavelmente morreu crucificado, mas alguns afirmam que foi preso e torturado pelo procônsul.
    MateusO coletor de impostos e escritor de um dos Evangelhos, ministrou na Pérsia(atual Irã) e na Etiópia.Um dos mais antigos comentários diz que ele não foi martirizado, enquanto outros dizem que ele foi apunhalado até morrer na Etiópia.
    BartolomeuFez viagens missionárias para muitas partes. Porém tal informação é passada através de uma tradição. Ele teria ido à Índia com Tomé, voltou à Armênia, e foi também à Etiópia e ao sul da Arábia.Teria sido esfolado vivo e, depois, decapitado pelo governador deAlbanópolis, atual Derbent.
    Tiago, filho de ZebedeuTambém chamado de Tiago Maior, foi um dos primeiros discípulos de Jesus.Foi decapitado em 44 d.c.
    Tiago, filho de AlfeuTambém conhecido como Tiago Menor, é um dos pelo menos três outrosTiagos referido no Novo Testamento. Existe alguma confusão sobre quem seria quem, mas este Tiago é considerado como sendo o que ministrou na Síria.Teria sido apedrejado.
    Simão, o ZeloteTeria ministrado na Pérsia e martirizado naquela região.Morto depois de negar sacrificar aodeus Sol, juntamente com Judas Tadeu.
    Judas Tadeu ouLebeuUm dos três Judas relacionados com o ministério terreno de Jesus Cristo, foi chamado para ser um dos doze, não podendo ser confundido com o traidor Judas Iscariotes (cfr. João 14:22). Diz a tradição que se dedicou à pregação do Evangelho na Judéia, Samaria, Mesopotâmia (hoje região do Iraque) e na Pérsia.Martirizado a machadadas pelas autoridades persas e pela multidão instigada por sacerdoteszoroastristas juntamente com Simão, o Zelote.
    João ZebedeuDe todos os doze apóstolos, João tornou-se o mais destacado teólogo. Tinha um enorme afeto pelo Senhor e vice-versa. Segundo algumas interpretações, era o apóstolo que Jesus mais amava. Era o líder da Igreja na região da cidade deÉfeso, e diz-se que tinha Maria, a mãe de Jesus, em sua casa, de quem cuidava. Durante a perseguição do imperador romano Domiciano, pelo meio dadécada de 90 d.C., ele foi exilado na Ilha de Pátmos. Foi ali, segundo se crê, que ele teria escrito o último livro do Novo Testamento: o Livro do Apocalipse(veja João de Patmos). Uma tradição latina muito antiga informa que ele escapou sem se queimar, depois de ter sido jogado num caldeirão de óleo fervente. Isso teria acontecido na cidade de Roma.Morreu de morte natural, em Éfeso, no ano 103 d.C., quando tinha 94 anos. Segundo bispo Polícrates de Éfeso em 190 (atestada por Eusébio de Cesareia na sua História Eclesiástica, 5, 24), o Apóstolo "dormiu" (faleceu) em Éfeso. Contudo, conta-se que sua tumba estava vazia quando foi aberta por Constantino para edificar-lhe uma igreja.
    Judas IscariotesTeria sido convocado pelo próprio Jesus, mas traiu o Mestre enquanto este orava no Getsêmani.Morreu suicidando por enforcamento, depois de ter se arrependido por entregar Jesus.
    Paulo(Saulo de Tarso)Perseguidor dos discípulos do Senhor, em uma das suas práticas converteu-se no caminho para Damasco, quando viu Jesus e ficou cego por três dias(At 9:1-9). Paulo o viu apenas uma vez. Tendo recebido a missão apostólica a partir do próprio Jesus. Dedicou a sua missão especialmente aos não-judeus.Feito prisioneiro em Roma, foi acusado de crimes de falta de lealdade a Roma, e uma vez que era cidadão romano, foi executado por decapitação na Via Ostiense e não por crucificação.
    MatiasEscolhido para ficar no lugar de Judas Iscariotes. Uma tradição diz que São Matias foi para a Síria com André.Morto na fogueira.

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