A vida seria uma maravilha se não existissem conflitos… desavenças na vida a dois… falta de diálogo nas horas
da necessidade… nos momentos da tristeza… no instante da dor… do sofrimento e da solidão.
Ela seria um paraíso se não houvesse as guerras… a fome… a falta de solidariedade… a ambição pelo poder… a inveja… a destruição da fauna e do meio ambiente e o confronto das gerações.
Se nós soubéssemos como ela realmente queria que a entendesse, talvez tudo fosse diferente e assim descansaríamos
com serenidade nas sombras das grandes árvores e a beira de um lindo riacho.
Ou se nós buscássemos o discernimento e conhecimento daquilo que não conhecemos e tivéssemos compreensão dos
problemas, quando necessitássemos ceder ou clamar pelo perdão de quem tanto nos maltratou ou a quem magoamos sem
justa causa… Entenderíamos porque das nossas desilusões e porque das nossas decepções quando sentíssemos quanto
isso faz falta para a restauração e o engrandecimento espiritual do nosso ser.
Mas se todo o ser humano tivesse essa consciência da vida e tomasse uma posição decisiva e convincente diante dos
seus erros… de suas falhas e dos seus atos.
Talvez ele não sofresse as conseqüências por suas atitudes e até poderia caminhar pelas grandes e verdejantes veredas do amor individual ou coletivo, sem medo de se perder diante das suas próprias causas… sem o receio de
que não ia alcançar os seus objetivos e sonhos… sem a compaixão de não querer pecar ou aceitar os defeitos de
cada um como coisa normal ou sem o peso da culpa por não ter descoberto a sua verdadeira essência com segurança e
antecedência.
Assim é a vida.