PARA TERMOS MELHORES POLÍTICOS, PRECISAMOS MUDAR OS NOSSOS CONCEITOS DE CERTO E ERRADO.
Tenho conversado com algumas pessoas bem esclarecidas a respeito do que está ocorrendo na política nacional, e para minha surpresa, tenho constatado que há um ponto em comum entre os que defendem políticos e partidos antagônicos, que é uma aquiescência cega e idólatra às práticas nada republicanas arquitetadas e executadas por seus políticos de estimação. Uns entendem que grave foi o “mensalão” e o “petrolão”, mas as chamadas “rachadinhas” não são graves, inclusive por entenderem que são praticadas por boa parte dos políticos, portanto é “normal” e não faz mal algum ao País. Entendo sem a menor dúvida que a improbidade administrativa, não se refere apenas a pratica de “grande” roubo, mas sim, a qualquer ato desonesto no âmbito do Executivo, Judiciário e Legislativo, como exemplo as chamadas “rachadinhas”. Defender o agente público larápio de “pequenos roubos”, sob a alegação de que é melhor ter esse tipo de político do que os que “roubam muito”, é ser cúmplice e não vítima, e não contribui para a melhora do nível moral dos agentes públicos. Errado é errado, e certo continua sendo certo. Há uns 40 anos, os políticos que recebiam a pecha de “rouba mas faz”, não incomodava tanto como incomoda para muitos nos dias atuais, isso demonstra que melhoramos o nosso padrão moral, mas ainda estamos longe do ideal. Enquanto fecharmos os olhos para as mazelas e improbidades de políticos de estimação ou qualquer outro agente público, e apenas criticarmos os que não agem de acordo com a nossa posição política e interesses egoístas, é uma prova incontestável da nossa miserabilidade moral e intelectual. Político é eleito para administrar e zelar pelo bem público com probidade e competência, e não para ser adorado. O eleitor precisa exercer o seu dever de fiscalizar e o direito de opinar contra as irregularidades dos que corrompem e dilapidam a Nação, quer com “grandes” ou “pequenos” roubos do erário público, pois, somente assim teremos um Brasil desenvolvido materialmente e moralmente. Dinei Faversani – 01/07/2020. Dinei Faversani, Dinei Léia Faversani e Mariléia A. Fornitani Faversani
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